Moradores de Alameda Paulista sofrem com falta de pavimentação nas ruas

Alameda Paulista é o nome de uma comunidade que fica em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. Mas o local está com tanta lama que os moradores criaram um apelido para o loteamento: Alameira Paulista. Na área, 200 famílias vivem em ruas que não são calçadas. Falta pavimentação e rede de esgoto e há, em excesso, lixo, mato no meio da rua e buracos. 

A avenida Dois é o principal acesso dos moradores. “Tem carro que já ficou atolado e a gente teve que ajudar o rapaz para sair por causa do excesso de lama. Eu já fiquei atolado também e um rapaz me ajudou. Fica assim e ninguém resolve nada”, diz o técnico em informática Carlos Eduardo dos Santos.

Se durante o dia o acesso é difícil, quando escurece tudo fica pior. Segundo a moradora que chamou a equipe da Globo para o local, a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) cobra a taxa de iluminação pública, mas as lâmpadas dos postes não iluminam quase nada. “A gente liga para a Celpe, mas ela diz que não é com ela, e sim com a prefeitura. Mas a prefeitura diz que é com a Celpe. São cinco ou seis postes quebrados”, conta a lavadeira Sueli Cristina Félix.

Há dois acessos para os moradores saírem das casas em direção à PE-22. Além da Avenida Dois, há a Rua 28. Esta é, na verdade, uma passagem estreita, com pedras, onde os moradores se equilibram para não sujarem os pés com a água suja da lama que se mistura ao esgoto. “É muito difícil. As pessoas trabalham, estudam e saem de manhã cedo, mas fica tudo cheio de lama e de água”, reclama a dona de casa Rosa Maria França.

Os moradores querem uma solução para os problemas da comunidade e cobram uma providência da Prefeitura de Paulista. “Nosso prefeito e os vereadores esqueceram a gente. Só vêm para pedir voto. O voto, eles chegam e pedem”, diz a dona de casa Ana Cláudia Albuquerque.

O diretor de Obras da Prefeitura de Paulista, Alberto Albuquerque, explica o que vai ser feito para diminuir o sofrimento dos moradores do loteamento. “Existe um projeto feito pela Secretaria de Infraestrutura que se encontra orçado no Ministério da Integração, em Brasília. Estamos aguardando a análise do que foi enviado por nós e que nos dê um retorno positivo, liberando verbas para que nós possamos começar a executar as ruas, a ligação entre Catolé e Alameda”, afirma.

De acordo com Alberto Albuquerque, a Prefeitura de Paulista não dispõe de recursos próprios para fazer a pavimentação dos dois principais acessos à comunidade.  “Infelizmente, é um valor que, no momento, a prefeitura não dispõe. Então, nós temos que contar com a ajuda de nosso governo e do ministério para que, assim que a verba for liberada, nós começarmos o mais rápido possível”, diz.



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